terça-feira, 27 de outubro de 2009

Novembro tem Caixa de Fuxico no SESC Ipiranga! No feriado: A Batalha dos Encantados














02/11/09
A Batalha dos Encantados
às 16:00 horas
Espaço da Convivência
Entrada Franca

Foto: Rubens Amatto

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Domingo dia 27/09/09 tem espetáculo da Caixa de Fuxico na Biblioteca Monteiro Lobato

A Caixa de Fuxico da Cooperativa Paulista de Teatro
apresenta o espetáculo
A Menina, o Príncipe e a Noite

 integrando a programação do
Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação


                                                     Foto: Estúdio Ponto


Domingo, 27/09/09
às 11:00 horas
Biblioteca Monteiro Lobato
R. General Jardim, 485
V. Buarque
entrada franca

Mais informações em: http://www.truks.com.br/

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Temporada no SESC Santana em agosto

Domingos às 15:30 horas
Terças às 10:00 e 14:30 horas
Quartas às 10:00 horas
Nos dias 11 e 12 é grátis

Caixa de Fuxico em Ilhabela - SP


A Caixa de Fuxico esteve em Ilhabela, no Espaço Cultural Veja São Paulo, com o espetáculo-narrativa A Fada Oriana, estreando figurinos e cortina com criação de Juliana Bertolini.






Márcia Fernandes disse...
Foi um prazer imenso participar do espetáculo com a Caixa de Fuxico, tendo como parceiros o mar azul,tantas crianças e adultos, a gentil e competente equipe de produção, o cenário e figurinos excelentes da Juliana e, é claro,a amizade e o talento da Andrea e Marcos!

domingo, 17 de maio de 2009

sábado, 16 de maio de 2009

A Caixa de Fuxico e as viagens...

Neste ano de 2009 – quando comemoramos 10 anos! – temos participado de projetos que consideramos muito importantes, pois se preocupam em levar espetáculos para crianças que estão afastadas dos grandes centros e que, muitas vezes, têm pouco acesso a essa arte desenvolvida de forma original e inspirada nas tradições culturais das raízes brasileiras em busca de identidade.








Muitas são nossas aventuras e alegrias no contato com esses diferentes públicos. Com o espetáculo A Batalha dos Encantados estivemos em São Bernardo do Campo em escolas para os pequeninos, convidados pela Secretaria da Cultura no projeto Cult Circuito; e em Ubatuba, fomos convidados pelos Celebreiros, uma iniciativa de um grupo de valentes atores e diretores que, com muita iniciativa, têm procurado fomentar o teatro para crianças e adultos.
 


Em Santa Fé do Sul, divisa de São Paulo com o Mato Grosso do Sul, levamos o espetáculo A Menina, o Príncipe e a Noite pelo projeto Circuito Cultural Paulista da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e nos apresentamos no cinema da cidade para mais de 400 crianças.
 
 
É sempre um desafio viajar com um espetáculo e adaptá-lo a diferentes espaços para que se mantenha sempre a qualidade e o encantamento do público. Tem sido uma experiência riquíssima, de muitos aprendizados e de muitos olhinhos brilhantes nas diferentes platéias. Viva o artista brasileiro! Viva o teatro para crianças! Viva o público!
 




Viva a Caixa de Fuxico!












A Menina, o Príncipe e a Noite, CIC de Santa Fé do Sul - 09/05/09

quarta-feira, 22 de abril de 2009


A Fada Oriana

A Caixa de Fuxico
da
Cooperativa Paulista de Teatro


apresenta

A Fada Oriana

A Fada Oriana é uma história trazida de Portugal, de autoria de Sophia de Mello Breyner Andresen, história muito conhecida e querida das crianças por lá e que conta as aventuras de uma jovem e boa fada responsável por cuidar de uma floresta que fica à beira de uma cidade, e de seus habitantes: animais, plantas e flores, a Velha, o Moleiro, O Lenhador, o Homem Muito Rico e o Poeta.

A história enfoca a diferença entre a cidade e a floresta e os trágicos acontecimentos quando Oriana deixa de cumprir sua tarefa: cuidar da natureza e de seus habitantes. Metaforicamente, tece a trama dos ciclos da natureza, que dependem unicamente dos cuidados e do bom uso dos recursos naturais pelo ser humano e de forma extremamente poética e ecológica  lembra-nos de que o abandono e o descaso para com a natureza são perigosos para todos os que dela vivem.
Os recursos para contar a história seguem a estética do grupo A Caixa de Fuxico: a narrativa é acompanhada de música ao vivo em belas cantigas trazidas de Portugal, do cancioneiro popular brasileiro, e com a criação de uma paisagem sonora para a narrativa e a manipulação de objetos.

A história é contada por Andrea Cavinato e a música é executada ao vivo por Marcos Coin e Marina Donati.

Os personagens são representados simbolicamente por velas de diferentes formas, que vão sendo acesas pela varinha de condão da fada Oriana àmedida que são cuidadas por ela, e que se apagam quando Oriana deixa de cuidá-las.
A Fada Oriana é uma história bela e emocionante, com um final feliz e encantador. Singela e poética, suas apresentações atraíram a concentração das crianças de modo especial e singular.
Com 45 minutos de duração, a história vem sendo contada há muitos anos e seus símbolos e enredo valorizam a inteligência e a capacidade que as crianças têm de compreender, através da imaginação e em diferentes níveis, seus conteúdos, temas e valores.
As canções presentes na narrativa são:
- Amora madura: Cantiga de domínio público portuguesa
- O galho da roseira: De domínio público recolhida por Hermeto Pascoal
- Peixe vivo: Cantiga de roda de domínio público.
Ficha Técnica

Contadora de histórias : Andrea Cavinato
Música executada ao vivo : Marcos Coin e Marina Donati
Pesquisa musical : Márcia Fernandes
Adereço/Livro/Cenário: Marina Donati


terça-feira, 14 de abril de 2009

A Menina, o Príncipe e a Noite

O grupo
Caixa de Fuxico
da Cooperativa Paulista de Teatro

apresenta
A MENINA, O PRÍNCIPE E A NOITE
Espetáculo infantil criado a partir da pesquisa do conto português O Galvão, do mito Eros e Psiquê e das Festas do Divino brasileiras
 


A Pesquisa
“Conta a lenda que dormia uma princesa encantada, a quem só despertaria, o Infante que viria de além do muro da estrada...”
Fernando Pessoa

O espetáculo infantil “A Menina, o Príncipe e a Noite”, que dá continuidade ao processo de criação do grupo Caixa de Fuxico da Cooperativa Paulista de Teatro, teve sua montagem iniciada em agosto de 2006.
A criação foi desenvolvida a partir de pesquisas coletivas e técnicas de improvisações no universo da música, no movimento corporal, do conto de tradição oral que se entrelaça com o mito nas raízes da ancestralidade portuguesa e das festas populares do Divino que ocorrem em várias regiões do Brasil. A Festa do Divino representada pelos rituais de coroação do imperador menino, a esperança popular e afetiva do futuro. A sonoridade do rufar das caixas do divino tocadas pelas caixeiras em seus rituais de abundância e fertilidade, como nos contam as pesquisas de Darcy Ribeiro.
Pesquisar e aprofundar foram os objetivos que nortearam o grupo para criar um espetáculo que respeitasse a inteligência e a sensibilidade de crianças e jovens e que traduzisse a riqueza das fontes da qual tem origem: a ancestralidade brasileira traduzida nos mitos e festas populares e no conto de tradição oral que assimila e sintetiza a forma de expressão popular dos medos e desejos humanos.

O projeto contou com o apoio do PAC número 22, Concurso de Apoio à Produção Profissional de Espetáculos Inéditos de Teatro do Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Cultura, tendo sido premiado com a quantia de R$ 15.000,00.

O espetáculo estreou no Teatro da Vila e realizou temporada de 2 de novembro a 16 de dezembro de 2007.
Fez também temporada no Teatro Paulo Eiró em junho/julho de 2008 e apresentação do evento Veja São Paulo em Ilhabela em julho de 2008.

Proposta do espetáculo
“...Ele tinha que tentado, vencer o mal e o bem, antes que já libertado, deixasse o caminho errado por o que a princesa vem...”
O texto foi construído a partir do conto tradicional português O Galvão, que consideramos como uma versão do mito de Eros e Psiquê, este pesquisado por nós no Asno de Ouro de Lucius Apuleio, uma jornada mítica que relata as etapas de construção do ser humano até se tornar consciente de suas atitudes através da união e integração dos opostos. Não que realmente haja integração dos opostos, o dia e a noite não se integram totalmente, eles apenas deixam entrever em momentos curtos, como o crepúsculo e o nascer do dia, sua suave ruptura, metáfora essa que nos possibilita entrever uma fresta da alma, experiências e fraquezas humanas, do vir a ser... Idéia central que conduziu a criação do espetáculo.

No conto O Galvão a heroína, assim como Psiquê no mito, tem que cumprir várias tarefas até conseguir convencer a sogra a aceitá-la, o que implica no amadurecimento dos heróis que devem enfrentar seus conflitos e reverter para a comunidade seu aprendizado.

Nesse entremeio entre conto e mito, através do processo de improvisações e ensaios foi escrito o texto por Andrea Cavinato, com a colaboração de Péricles Raggio.



Proposta de encenação
“...A princesa se espera, dormindo espera, sonha em morte a sua vida, e orna-lhe a fronte esquecida, verde, uma guirlanda de hera...”
A proposta de encenação dá prosseguimento à linguagem cênica pesquisada pelo grupo que se utiliza da estética do artesanato brasileiro e das festas populares. A encenação inspira-se no Teatro Popular utilizando recursos corporais, canto, música ao vivo e bonecos. Assim como os movimentos do coração (sístole e diástole), ora o espetáculo se expande, ora se recolhe para que a história flua de forma orgânica.

Para isso a dramaturgia inclui elementos épicos, presentes na forma de narrativa. Os elementos dramáticos também fluem no jogo cênico entre ator, boneco e platéia.

O grupo pesquisa a manipulação de bonecos inspirado no bunraku. Além disso, utiliza outros recursos do teatro de animação como, por exemplo, objetos e tecidos e teatro de sombras na criação de imagens e climas propostos pelo texto.



A música foi pesquisada ao vivo, inspirada pelas improvisações e em pesquisas sobre as festas e danças populares como as congadas, o moçambique, o caroço e as manifestações portuguesas como a procissão da Senhora do Almortão. Outras canções foram compostas para integrar a imagem, o movimento corporal e o texto.








Os figurinos e objetos cênicos foram inspirados nas festas populares e a paleta de cores utilizada foi a da Festa do Divino. O conceito que norteou a criação foi de um figurino-cenário, muito próximo ao do Teatro Popular em festas e feiras de rua. A caracterização dos personagens acontece através de adereços cênicos que compõem planos e enquadramentos que remetem à estética das casas brasileiras do interior paulista.

   
Sinopse
Três irmãs, jovens costureiras, com a morte do pai, ficam muito pobres e têm que fugir de sua cidade natal. Elas chegam a uma cidade desconhecida e lá ganham de uma velha misteriosa uma casa que por ser assustadora ninguém quer. A Menina mais nova é atraída por uma voz que sai de dentro de um poço e vai parar em um rico palácio onde se casa com um misterioso príncipe que aparece sempre à noite e ela nunca pode vê-lo. Esse príncipe havia sido encantado pela Noite e é obrigado a viver na escuridão. No palácio ela é tratada como uma princesa, tem servos que fazem tudo o que ela deseja.
Suas irmãs com inveja sugerem que ela possa ter se casado com um monstro já que nunca vê o marido e a estimulam a usar uma lamparina para vê-lo. Quando ela faz isso, sem querer, queima o príncipe que fica ferido e muito triste a abandona.
Na tentativa de encontrá-lo ela atravessa muitas dificuldades e caminhos. A Rainha, mãe do príncipe, não quer aceitá-la como nora e impõe 3 tarefas impossíveis de serem realizadas. Mas com a ajuda de formigas, juncos e de uma torre altíssima ela consegue chegar até a última parte quando sucumbe à vaidade e passa por um terrível perigo do qual é salva pelo seu amado que a perdoa.
Eles se casam e nasce uma linda princesinha fruto do amor entre a Menina e o Príncipe que assim se liberta do encantamento da Noite.
Assista aqui ao compacto do espetáculo:
http://www.youtube.com/watch?v=d-iITkqlf0M
 

Ficha Técnica
Direção.............................................Péricles Raggio
Direção Musical.................................Marcos Coin e Gabriel Levy
Atrizes...............................................Andrea Cavinato, Isabel Reis, Marina Donati e Vivian Ui
Músicos.............................................Estela Carvalho e Marcos Coin
Assistência de direção........................Andrea Cavinato
Criação de Arte em figurinos/cenário/adereços.....Juliana Bertolini
Coreografia/Preparaçãocorporal............Tatiana Tardioli
Texto..................................................Andrea Cavinato
Preparação vocal:.................................Gabriel Levy
Confecção de Bonecos.........................Claudio Cabrera
Fotos...................................................Juliana Bertolini e Estúdio Ponto
Criação de Luz.....................................Zhé Gomes
Iluminação:...........................................Mário Panza
Execução de Figurinos..........................Benê Calistro
Produção.............................................Andrea Cavinato

Necessidades técnicas:

A - Palco - Medidas ideais de palco:
Profundidade: 6m
Altura: 6 m
Largura: 8m
Coxias, saídas laterais e central no fundo do palco. Tomadas de 110 volts no palco para iluminação do Teatro de Sombras.
É necessário que haja possibilidade de escurecer quase totalmente a cena (Fadout/blackout).
B - Iluminação
1 Contra Âmbar - Fresnéis
1 Contra Azul - Fresnéis
1 Geral Branca - PC
1 Geral Âmbar - PC
1 Geral Azul - PC
1 Complemento dentro do palco Âmbar - Fresnéis
1 Complemento dentro do palco Azul - Fresnéis
3 Corredores 6 Elipsos recortados
1 Corredor 2 PCs com Bandos
2 focos c/ PCs Âmbar e Azul
1 Foco Elipso recortado
2 Focos redondos Elipsos
Mesa 24 canais Azul – 135 Âmbar – 105
C – Som.
A música do espetáculo é feita ao vivo e não utiliza microfones a não ser que haja necessidade devido à capacidade e à acústica do teatro, nesses casos são utilizados:
2 microfones (SM58 )com pedestais
4 microfones de lapela (não pode ser head-sett)
D – Equipe
Músicos: 2
Atrizes: 4
Técnico: 1
Produção: 1
Total: 8 pessoas



terça-feira, 7 de abril de 2009

A Batalha dos Encantados

 



No espetáculo A Batalha dos Encantados são encenadas as aventuras do sábio adivinho Ifá (- o babalaô – aquele que lê os búzios); seu encontro com a bela deusa Euá – uma boneca feita com um longo tecido azul, usando turbante e colares em tons de vermelho e rosa, cores que representam a orixá Euá. No decorrer do espetáculo a boneca se desmanchará, essa alegoria é devido ao fato de Euá representar um rio africano; e as aventuras dos meninos Ibejis – os meninos gêmeos – os quais são conhecidos também como Cosme e Damião.


A batalha desses personagens é travada contra a fome, a sede e a Morte, (Ikú) a qual, nos mitos originais, não é vista como má ou ruim, mas no espetáculo mantém as características da morte judaico–cristã, vestida com seu manto de capuz negro. No espetáculo “o capuz” é manipulado e possui braços feitos com grandes garfos de alumínio, a Morte é bem humorada e é vencida pela astúcia das crianças. O espetáculo mantém o enfoque do grupo na narrativa, característica do teatro épico, com a presença constante do narrador.

Bonecos artesanais, panos, brinquedos populares e objetos são manipulados e animados. A música ao vivo, composta por cantigas de matizes africanas e outras do cancioneiro popular, acompanha toda a encenação e a participação das crianças é solicitada em vários momentos do espetáculo.

Euá, Iansã, Oxóssi, Oxum, Ogum, Iemanjá, Xangô, dentre outros, são orixás responsáveis pela criação do mundo na cultura e tradição oral afro-brasileira. Seus relatos míticos narram histórias as quais contêm questões morais e éticas universais.

São histórias que foram registradas por pesquisadores como Reginaldo Prandi e Carlos Eugênio Marcondes de Moura os quais ressaltam a importância dessas narrativas para a cultura e arte brasileiras e que possibilitam a ressignificação dos mitos africanos no Brasil.

Em 2003, a Caixa de Fuxico estreou, a partir desses contos afro-brasileiros, o espetáculo Histórias e Cânticos dos Reinos Yorubá o qual ficou em cartaz no Teatro Ventoforte em São Paulo.

Por desconhecimento em relação aos elementos que compõem a cultura afro-brasileira, esses contos são geralmente associados à questões religiosas e ritualísticas, o que limita sua riqueza cultural e estética. Por conta disso, o espetáculo mudou de nome, passando a se chamar A Batalha dos Encantados, aproveitando assim para incluir o nome dado aos seres sobrenaturais misturados no caldeirão da cultura popular brasileira. Essas histórias têm muito o que nos dizer hoje e, a partir de uma adaptação, dialogam com o universo mágico e fantasioso das crianças.

A mudança de nome trouxe apresentações e temporadas em diferentes espaços, teatros e cidades e em 2008 o espetáculo foi indicado ao prêmio FEMSA de Teatro Infantil na categoria especial pela pesquisa e resgate das histórias afro-brasileiras.

Duração 50 minutos.

Foto: Gian Mellone




Ficha Técnica

Concepção:............................Andrea Cavinato
Execução da música ao vivo:
Marcos Coin..........................Violão e viola
Marina Donati........................Percussão e voz
Pesquisa musical:................Márcia Fernandes
Atriz:......................................Andrea Cavinato
Direção:.................................Péricles Raggio
Figurinos:...............................Raquel Araújo e Juliana Bertolini
Cenário:.................................Andrea Cavinato, Juliana Bertolini e Marina Donati
Execução do Cenário:...........Ong Arrastão
Fotos:.....................................Estúdio Ponto, Daniel Back, Fábio Josgrilberg
Bonecos e objetos cênicos:...Andrea Cavinato
Iluminação:.............................Zhé Gomes
Produção: .............................Andrea Cavinato


A Linguagem
As histórias são contadas através da manipulação de objetos, bonecos, brinquedos populares e panos sempre de maneira dinâmica, e entremeadas pela música executada ao vivo. As crianças participam ativa e espontaneamente, brincando, tocando instrumentos e dançando.

Buscamos assim um clima de festa popular, de folguedo no quais os participantes são brincantes. Essa estética pretendida pelo grupo está presente em todos os elementos que a compõem, nos figurinos e adereços, na música e na encenação, resgatando a tradição dos contadores populares.

A escolha do repertório é motivada pelas histórias em que heróis e heroínas de diferentes culturas trilham caminhos universais que simbolizam a aventura de viver, tornando-as assim, um brinquedo popular que além de ser vivido e experimentado, movimenta imagens internas as quais alimentam o imaginário dos brincantes.

A Caixa de Fuxico resgata e valoriza o artesanato brasileiro na confecção de figurinos, bonecos e objetos. Acreditando no artesanal enquanto tradição cultural a ser preservada e revisitada. O artesanato traduz a memória de um povo, sua identidade, sua espontaneidade e expressividade artística.

A prática artesanal é fruto do processo poético, criador de um povo, no caso, o povo brasileiro, repleto de imagens, histórias, afetividades, cheiros e formas. Esperamos, ainda, que o fazer artesanal possa ser inspirador para a criança na construção de novos brinquedos.


 A Música
Na Caixa de Fuxico a música integra-se à narrativa de forma orgânica acompanhando a variedade de climas e elementos simbólicos que os textos oferecem, cumprindo o papel não só de ilustrá-los, mas de respirar com eles.

O canto e a utilização de instrumentos melódicos, harmônicos e percussivos criam uma riqueza de timbres e recursos musicais bastante diversificados. Entre os instrumentos destacamos os populares e artesanais recolhidos no Norte e Nordeste, interior do Brasil e América Latina, como tambores, berra-boi, matracas, flautas, guizos, chocalhos, etc.

A pesquisa musical preocupa-se também com a integração entre a tradição popular nordestina e elementos das culturas medieval e renascentista, influências que se expressam por intermédio das Brincadeiras Cantadas, dos textos das Cantigas de Roda e da própria linguagem musical.

Entre as cantigas recolhidas figuram não só as que nos chegaram pelos processos históricos de colonização, mas outras que fomos buscar nos países de origem, como Portugal, Espanha e Angola.

Na Batalha dos Encantados estão presentes cantigas recolhidas e de domínio público:
Maré – Cantiga de domínio público.
Piaba - Cantiga de domínio público.
Camisa de renda – Do Baião de Princesas do Maranhão.
Urubu Malandro – Samba de roda de domínio público
São Cosme e Damião – Cantiga de domínio público.
Maapô – Cantiga em língua de matriz africana.
Ibi Axé – Cantiga em língua de matriz africana


Sinopse da história:
Em um povoado africano o adivinho Ifá, muito querido por todos, tem que escapar da sua maior inimiga: a Morte, uma senhora muito poderosa que vem trazendo muitos problemas para o povoado. Para escapar da danada da Morte, ele conta com a ajuda da bela e misteriosa lavadeira Euá. A lavadeira é protegida por Olorum e quando seus filhos, os gêmeos Ibejis, têm sede, ela se transforma em fonte para lhes dar de beber. Os meninos corajosamente enfrentam e enganam a Morte.

Arte de Rubens Amatto da Casa de Francisca





O grupo

A Caixa de Fuxico foi formado em 1999, a partir da experiência adquirida junto ao grupo Ventoforte - importante referência no panorama do teatro brasileiro desde os anos setenta - da prática no ensino de Arte para crianças e jovens, do interesse e pesquisa dos profissionais que formam o grupo pela cultura brasileira na suas manifestações musicais dramáticas, folguedos e festas populares e de profissionais que valorizam o teatro para crianças.
O grupo vem se apresentando em escolas, unidades do SESC, em centros culturais, bibliotecas, casas de cultura, praças, feiras de teatro e outros espaços que privilegiam a narrativa com o objetivo de nutrir o imaginário de crianças e jovens. Em clima de espetáculo folclórico vem contando histórias e pesquisando seus aspectos simbólicos em busca de contos que possuam temas universais.

Os espetáculos de seu repertório:

· A Dança das Cores
· A Batalha dos Encantados (Histórias e Cânticos dos Reinos Yorùbá)
· O Grande Teatro de Olhar o Tempo (O Mahabharatha)
· A Menina, o Príncipe e a Noite

As Narrativas de seu repertório:

A Odisséia
A Fada Oriana
Um Mar de Outras Histórias - Contos de Câmara Cascudo
A Rã - Conto tibetano

Prêmios
- Indicada ao Prêmio FEMSA de Teatro Infantil 2008 na Categoria Especial pela pesquisa e resgate de histórias Afro-brasileiras com o espetáculo “A Batalha dos Encantados”
- Indicada ao Prêmio FEMSA de Teatro Infantil 2008 a atriz Andrea Cavinato como atriz coadjuvante no espetáculo “A Menina, o Príncipe e a Noite’
- 5 º Suplente do PAC 01/2007 de Produção Profissional de Espetáculos Inéditos com o projeto “A Dama D’ Água”
- Aprovada no PAC 22 Concurso de Apoio à Produção Profissional de Espetáculos Inéditos de Teatro do Governo do Estado de São Paulo. Secretaria da Cultura no módulo 4 (R$ 15.000,00). Dezembro de 2006


Locais onde a Caixa de Fuxico já se apresentou:

A Menina, o Príncipe e a Noite
Evento Cultural Veja São Paulo – Ilha Bela – julho – 2008.
Temporada Teatro Paulo Eiró – jun/jul 2008.
Temporada Teatro da Vila – nov./dez. 2007.
Feira de Teatro do grupo Ventoforte –nov/2007.
CEU Butantã no projeto Residência Cultural – jul./ago./set. 2007.

A Batalha dos Encantados
Casa de Francisca – 2009.
Espaço Caldeirão – Outubro – 2008.
Evento Cultural Veja São Paulo – Ilha Bela – julho – 2008.
Virada Cultural Paulista – Araçatuba – maio – 2008.
Boca do Céu – III Encontro Internacional de Contadores de Histórias – Sesc Pompéia – abril - 2008.
Emef Desembargador Amorim Lima – nov. 2007
Afpesp – nov. 2007
Fundação Tide Setúbal de São Miguel Paulista – nov. 2007
Temporada no Centro Cultural São Paulo. Set/Outubro de 2007.
Biblioteca Monteiro Lobato. Centro de Pesquisas de Teatro de Animação. Julho de 2007.
Colégio Rio Branco de Higienópolis. Fevereiro de 2007.
· CEU Butantã. Projeto Residência Cultural. Novembro de 2006.
· Feira de Teatro Verso e Reverso. Teatro Ventoforte . Novembro de 2006.
· Colégio Rio Branco de Higienópolis. Agosto de 2006.
· VI Festival de Teatro de Bonecos do Shopping Jardim Sul. Julho de 2006.
· Projeto "Recreio nas Férias" Julho de 2006/Prefeitura Municipal de São Paulo.
· Temporada no SESC Pinheiros em Junho de 2006.
· Projeto Cult Circuito. Prefeitura de São Bernardo do Campo. Secretaria de Educação e Cultura, 2005.
· Ceu Butantã. Projeto Residência Cultural. Espaço para ensaios e apresentação para professores da rede com objetivo de debater a Lei de inclusão da temática afro-brasileira. 2005/2006/2007.
· Temporada do espetáculo “Histórias e Cânticos dos Reinos Yorubá” (A Batalha dos Encantados) no Teatro Ventoforte, em novembro de 2003.
· Temporada do espetáculo “Histórias e Cânticos dos Reinos Yorubá” no Jaja Bar – Via Cultural, em dezembro de 2003
· Sesc Vila Mariana. Projeto Histórias&Histórias, 2003.
· Feira VentoSopraVento na comemoração dos 28 anos do grupo Teatro Ventoforte, 2003.

A Dança das Cores
Escola da Vila -1999
· Biblioteca Monteiro Lobato -1999
· Colégio Mário de Andrade -1999
· Sesc Santo Amaro 2000
· Sesc Santo André
· Sesc Vila Mariana no projeto Palavra em Movimento
· Sesc Carmo
· Sesc Vila Mariana no Boca do Céu Encontro Internacional de Contadores de Histórias
· Casa do Zezinho
· Raies Dança e Teatro 1999
· Escola Cooperativa de São Paulo
· Escola Americana Graduada (Grated School) 1999
· Galpão das Artes de Mauá (RJ) 2000.

A Fada Oriana
SESC Santana – 2008.
Centro de Cultura Judaica – 2008
SESC Santo André 2003.
SESC Carmo 2002

Um mar de outras histórias, e a Odisséia
Shopping Alpha (Alphaville)
· Satyrianas. Evento em comemoração aos 13 anos da Companhia de Teatro Os Sátyros
· Sesc Ipiranga
· Sesc Belenzinho no projeto Retalhar/ 2002
· Domingo de Alegria – Evento do Shopping Metrópole Abril/03
· Festival de Teatro de bonecos do Shopping Jardim Sul Julho/03
· Sesc Bauru SET/2003
· Sesc São Caetano Ago/2003
· Domingo da Alegria – Evento do Shopping Metrópole Ago/03
· Sesc Santo André Out/2003
· Club Athético Paulistano – Abril/2004
· Sesc Vila Mariana no projeto Histórias & histórias – Abril/2004.
· Sesc S. Caetano no projeto Rotas do Oriente com o espetáculo Mahabaratha – O Grande teatro de olhar o tempo – Julho/ 2004.

Necessidades Técnicas
*Dependendo do ambiente
Som
2 Microfones com pedestal
(o grupo possui equipamento se necessário com 2 caixas e mesa de som)
2 microfones de lapela.
Palco
(o espetáculo pode ser feito em pátios de escola, salas e praças e em teatros convencionais)
Entrada e Saída pela platéia, não há necessidade de coxias e pernas.Vara de teatro altura mínima de 2,90 para cortina de 3,80 de largura x 2,90 de altura.

Equipamentos de Luz
Gerais com PC, branca, azul, verde
Gerais com
fresnel, vermelho
Contras PC, azul, verde
Contra fresnel, vermelho
5 fresnéis com bandô e base para o chão
3 PC para foco
1 elipso

Contato
Andrea Cavinato
Cel. (11) 8443-6256
E-mail: cavinatoandrea@yahoo.com.br


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domingo, 5 de abril de 2009

A Caixa de Fuxico 10 anos!




























Em 1999 construi com a ajuda de amigos o primeiro trabalho com a Caixa de Fuxico. Estreamos em julho na Escola da Vila com o espetáculo A Dança das Cores. A paixão pelo teatro, pela narrativa e pela cultura popular vem nutrindo a Caixa de Fuxico, grupo que atua para crianças, perseverando na tradição de mestres na arte de fazer teatro para crianças com sensibilidade, respeitando sua inteligência e sempre procurando fazer com que através do teatro seja possível criar identidades, provocar emoções e encantamento.Fotos: Estúdio Ponto.

Agenda da Caixa de Fuxico 10 anos!

ABRIL

05/04 - A Batalha dos Encantados em São Bernardo do Campo no projeto Cult Circuito. Às 16:00 horas. EMEB Antônio Pereira Coutinho AV. Ademar Saraiva Leão, 215. Grátis

19/04 - A Batalha dos Encantados em São Bernardo do Campo no projeto Cult Circuito. Às 16:00 horas. EMEB Cícero Porfírio dos Santos. Rua Paraguassú, 351 Jd. Telma. Grátis

13/04 - A Batalha dos Encantados em Ubatuba pela OSC Celebreiros Sala Artaud nas nuvens Passeio Santa Fé Rua Conceição, 180 Centro Ubatuba 10:00 e 15:00. R$ 3,00 e R$ 6,00.

26/04 A Fada Oriana na Casa de D. Yayá. Domingo às 11:00 horas. Rua Major Diogo, 353 Bela Vista. Grátis.

MAIO

A Menina, o Príncipe e a Noite no Circuito Cultural Paulista.

09/05 Santa Fé do Sul - 16:00 Centro Integrado de Cultura
24/05 Lins 17:30 - Clube LINENSE
30/05 Atibaia 16:00 - Centro de Convenções VICTOR BRECHERET
31/05 Monte Alto - 16:00 Cine Teatro Municipal PREF. ANTONIO MAZZA

JUNHO
14/06 CEU BUTANTÃ no Projeto Residência Cultural - Av. Eng Heitor Antonio Eiras García, 1700/ 1870 - Jardim Bonfiglioli - Butantã. São Paulo. Às 16:00 horas. Teatro Carlos Zara. Grátis.

20/06 Tupã 16:00 - Anfiteatro CLEY ALEXANDRE DA SILVEIRA